sexta-feira, 31 de julho de 2009
Prelúdio #01: Rick Black
Deus, odeio aviões. Já é a terceira dose de J.D. que mato e ainda não parei de tremer, meu estômago parece mais uma britadeira. Mas mesmo assim algo me diz que estou fazendo a coisa certa dessa vez. A "coisa certa" nunca sempre é agradável, como no caso de pegar um vôo às 4 da manhã para Cleveland. De lá, pego um táxi para Blackstream.
A boa e velha Blackstream. "Maldita cidade". É como os velhacos em Washington diziam. Eles também diziam "Rick, precisamos de você de novo. Uma última vez." Tacaram pastas na minha mão, arquivos confidenciais do "Caso: Blackstream", documentos, distintivo novo e passagens de avião. Na mala, além de roupas, minha velha Novak 9.mm; minhas pílulas; fotos de Mike, Sarah e o pequeno Wolfy; e principalmente o número do meu cardiologista. O Bureau disse que dessa vez eu terei um parceiro. Meu velho aprendiz, Evan. O garoto é bom, devo admitir. Parece que ele andou fazendo progressos na Homicídios. Nada mal para um recomeço.
Admito que adoro o que fazia a oito anos. Infelizmente, correr atrás de assassinos que transformam vítimas em obras abstratas de arte não é algo saudável para um homem de 61 anos.
Mas gosto de correr riscos...
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